segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amor Maior

Abaixo vou publicar um texto que minha queridíssima amiga @ZaiGonzaga escreveu.
Partilhamos, além da grande amizade, o amor maior ao Galo mais lindo e único do mundo!!

Enfim, com o texto não preciso falar muito, é amor demais!



Histórias do Futebol – Clube Atlético Mineiro: uma vez até morrer...

Hoje, ouvindo algumas pessoas, tomei conhecimento de várias histórias de gente que morreu assistindo a jogos de futebol, ou gente que passou mal. Inclusive uma história de um rapaz que durante um Grenal sentiu-se mal e até hoje tem sequelas sérias por causa disso. De cortar o coração mesmo, quase chorei.
E o futebol é vida e morte pra muita gente. E pra muita gente ele surge no momento do nascimento e acompanha até o caixão. Ou ninguém nunca viu escudo de clube em porta de maternidade? Bandeira em velório? E outras coisas do tipo?
Quando você nasce, seu pai aparece no quarto da maternidade com aquela camisetinha “10” minúscula e decreta "nasceu mais um INSIRA AQUI SEU TIME". Quando você morre, espera que seus filhos e netos se lembrem de guardar suas camisas velhas, seus times de botão, suas faixas de campeão. E, se possível, que mandem uma com você.
Mas a história nem sempre é linear. Às vezes seu pai declara que nasceu mais um torcedor, mas, no decorrer da vida, você escolhe outro time. Às vezes não é seu filho nem seu neto que vai lembrar de colocar aquela camisa junto de você para o descanso final. Às vezes, porque a vida tem dessas, é seu pai.
Vou contar a história que ouvi hoje: não de um time, não de uma torcida, não de uma conquista. Mas de um pai. E um filho. E de dois times.
Era uma vez um menino, que, como todo garoto, logo cedo foi apresentado à bola. Logo cedo foi levado aos Estádios; o Mineirão parecia maior do que realmente é. Um mar azul celeste que pra ele nunca fez muito sentido, mas fazia todo o sentido do mundo para o seu pai. Ele olhava além e via uma Nação e vai saber se esse menino não sonhava em preto e branco quando ia dormir depois dos dias de jogos no Minera?
O tempo passou e, talvez, por não poder optar, não saber que tinha essa escolha, o menino se desinteressou pelo futebol. No peito dele não batia uma estrela solitária... Passaram-se  anos para que ele conseguisse olhar nos olhos do pai e dizer: "Eu sou ATLETICANO até morrer."
E foi. E no meio da dor, esse pai, cruzeirense, lembrou de tirar do armário do filho aquela camisa alvinegra que tantas discussões gerou e colocá-la sobre o coração que não mais batia, mas que viveu pouco e apaixonado pelo Clube Atlético Mineiro.
E essa é também uma história do futebol.

3 comentários:

  1. Triste mas real !
    O amor por essa camisa não tem explicação , fazemos loucuras por ela que não conseguimos chegar nem perto de fazer pela mulher amada por exemplo !

    O Galo é mais q um time , é mais q um sentimento , quando vc é atleticano vc não tem coração , tem um escudo do Galo no peito e ele fala mais alto do que qualquer coisa na vida !

    Clube Atlético Mineiro , Uma vez até morrer !
    GAAAAAAAAAAAAAAAAAAALOOOOOOOOOO!!!!!
    Cristiano Castro @CrisCastroGalo

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  2. Uma graça de página.Parabéns à minha doce amiga Rô pela sensibilidade e leveza que lhe são tão peculiares.

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  3. Puxa vida! Que história hein?! De arrepiar!
    A verdade é que eu mesmo preciso ter mais juizo com minha Atleticanisse exagerada. Estou tentando controlar, mas sei que é quase impossível.
    Ser Atleticano não é uma escolha. Nascemos assim é pronto, né? rsrs

    Parabéns pelo texto, Rosana! Show de bola!

    Abraços!

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